I icon 0003 Contratos da Saúde     I  icon 0003Vacinômetro
I icon 0003 Seg - Sex : 8:00 às 12:00 e 14:00 às 18:00

WhatsApp_Image_2024-08-06_at_17.44.36.jpeg

Promover qualidade de vida e a melhora dos sintomas da fibromialgia foi o objetivo do Centro de Referência em Saúde da Mulher Maria Luiza Castro Perin ao iniciar, na tarde desta terça-feira, dia 6, a primeira edição das Fibrolimpíadas.

A competição é inspirada nos Jogos Olímpicos, que este ano estão ocorrendo em Paris. A programação se estende até quinta-feira, dia 8.

“O mundo está de olho nos Jogos Olímpicos e nós sabemos que o exercício físico é um tratamento para quem tem fibromialgia. Por meio desse olhar, pensamos em desenvolver uma atividade lúdica, buscando o desafio físico e mental na intenção de mostrar que elas são capazes de conseguir”, explicou a fisioterapeuta e idealizadora da ação, Danielle Damasceno.

O evento conta com a participação de 30 pacientes, sendo 28 mulheres e 2 homens. Entre as modalidades confirmadas estão Corrida do Tapete, Prancha Investida, Apoio com Bola, Jogo Twister e Pega Cone, além de vários outros exercícios adaptados.

“Achamos que seria viável para que elas se sentissem competitivas e, ao mesmo tempo, se divertissem, criando essa sensação de bem-estar, que são os hormônios que nós liberamos quando estamos bem”, frisou Danielle.

A estudante Isadora Maria Araújo, de 18 anos, foi diagnosticada com fibromialgia em abril deste ano. Desde então, ela tem recorrido ao Centro de Referência para recuperar a qualidade de vida.

“Eu estou achando maravilhoso os jogos, porque não há relatos sobre jogos para pessoas com fibromialgia. O tratamento para nós fibromiálgicos é muito difícil, então essa ideia foi grandiosa”, destacou a atleta.

 

O QUE É FIBROMIALGIA?

Fibromialgia é uma doença não articular e não inflamatória comum, caracterizada por sintomas como dor generalizada, sensibilidade dos músculos, áreas ao redor de tendões e tecidos moles adjacentes. Além disso, inclui rigidez muscular, fadiga, confusão mental, transtorno do sono, entre outros sintomas.

“Prevenimos, orientamos e, assim, fazendo uso de técnicas que desenvolvemos aqui, conseguimos melhorar a funcionalidade desses pacientes”, pontuou a fisioterapeuta.

 

SECOM RORAIMA

JORNALISTA: Suyanne Sá

FOTOGRAFIA: Ascom/Sesau