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O Novo Hospital Materno Infantil Nossa Senhora de Nazareth já está em pleno funcionamento. A transferência das primeiras pacientes oriundas da unidade provisória do bairro Treze de Setembro foi iniciada na noite de terça-feira, 10.

Todo o processo segue a uma série de protocolos de vigilância sanitária e de segurança da Sesau (Secretaria de Saúde), com apoio de agentes do Giro (Grupamento Independente de Intervenção Rápida Ostensiva) da PMRR (Polícia Militar de Roraima).

Entre as primeiras mãezinhas transferidas está a dona de casa Ivamara Alves de Souza, de 28 anos, que se disse maravilhada com a estrutura da Nova Maternidade. “Estou achando uma maravilha. Ficou muito bom aqui, organizado, a sala reservada só para nós, com 6 leitos, e o banheiro exclusivo. Ficou excelente”, afirmou.

A transformação do HMI é um reflexo do compromisso do Governo em oferecer um ambiente mais confortável e seguro para as famílias, com instalações modernas e bem cuidadas.

A evolução da Maternidade não se limita às melhorias físicas. Ela tem um avanço significativo na qualidade do atendimento. Ivamara lembrou a diferença notável em comparação com sua experiência de 10 anos atrás.

“Muito diferente dos tempos atrás que eu vim aqui, o banheiro era bagunçado, a sala não era muito boa. Quando chovia molhava no teto, tinha que afastar as crianças e afastar o berço, e hoje não. Se hoje chover isso não vai acontecer”, ressaltou.

Essas mudanças refletem o esforço contínuo para criar um ambiente onde a experiência da maternidade seja tão positiva quanto possível, evidenciando um compromisso renovado com o bem-estar das mães e de seus bebês.

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PLANO DE TRANSFERÊNCIA

Para garantir uma mudança segura e satisfatória, a Sesau está seguindo um plano de transferência minucioso, dentro das normas da Resolução RDC 50 do Ministério da Saúde.

“Nós iniciamos pelas pacientes das Margaridas, que possuem a menor complexidade, o quadro clínico delas é mais estável. Nós continuamos com essa transferência de forma muito organizada e minuciosa, seguindo todos os protocolos da OMS [Organização Mundial de Saúde]”, afirmou a diretora geral, Laís Blanco.

Além da Ala das Margaridas, também estão sendo transferidos a sala de ultrassonografia, parte da equipe médica do centro cirúrgico para ficar de prontidão em intercorrências médicas.

Posteriormente, as alas das Orquídeas e Rosas serão gradativamente realocadas, assim como os pacientes da UTIN (Unidade de Terapia Intensiva Neonatal) e as mães da Casa da Gestante para acompanhá-los.

“Entendemos a parte da humanização e que elas precisam acompanhar esse bebezinho durante todo o período. Graças a Deus, iremos finalizar toda essa etapa e ficar aqui nessa unidade reformada, que está maravilhosa”, acrescentou a diretora da unidade.

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ESTRUTURA

Localizada na rua Rocha Leal, no bairro São Francisco, o Hospital Materno Infantil Nossa Senhora de Nazareth possui diversos segmentos separados por situações, como o Bloco Margaridas, onde são alojadas as pacientes com patologias ginecológicas, principalmente sangramentos transvaginais, que necessitam de cirurgias.

No Bloco Orquídeas ficam as gestantes em trabalho de parto; no Bloco Girassóis, as gestantes de alto risco ficam em observação, enquanto as pacientes em puerpério e recém-nascidos devem aguardar a alta no Bloco Rosas.

O Bloco Azaléias realiza as internações pré e pós-cirurgia, além dos setores de UTI Neonatal e materna.

Há ainda o Bloco de Atendimento de Urgência e Emergência, a Casa da Gestante para mães que querem ficar perto dos bebês internados, o Banco de Leite Humano e o laboratório de análises clínicas.

O HMI também dispõe de Cartório de Registro, Programa Qualíneo, vacinas especiais e testes de triagem (pezinho, orelhinha, olhinho, coraçãozinho) que são preconizados pela Rede Cegonha do Ministério da Saúde.

Além disso, a unidade conta ainda com os serviços do Projeto Colo de Mãe, odontologia, vacina, psicologia, serviço social, Unidade de Vigilância Epidemiológica, Comissão de Controle de Infecção Hospitalar, Núcleo da Qualidade e Segurança do Paciente e saúde indígena.

Outra questão que torna o HMI valioso para a saúde da população feminina é o apoio e o diagnóstico terapêutico, oferecendo audiometria, ultrassonografia, raio-x, eletrocardiograma, agência transfusional e laboratorial, além dos exames de alta complexidade de forma externa, como a ressonância magnética e tomografia computadorizada, dentre outros.

 

SECOM RORAIMA

JORNALISTA: Suyanne Sá

FOTOGRAFIA: Ascom/Sesau